LUCAS RANGEL | CREATOR
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1. Como você vê o trabalho entre marcas/creators atualmente?
Vejo como uma versão 2.0 do universo da Publicidade e Propaganda. Hoje com a era da internet e dos influencers, as formas de compartilhar, propagar e vender um produto se tornaram infinitas.
2. O que acha que evoluiu nesse relacionamento?
Acredito que de 4 anos pra cá as marcas vem entendendo esse novo mercado e dando maior liberdade criativa aos creators também. Além disso buscam cada dia mais construírem campanhas extensas e que contam uma história, não só comprando posts pontuais.
3. As pessoas são realmente impactadas pelo marketing de influência na sua visão?
Sim. Total. Isso é inegável.
4. Quais os resultados que esperam quando trabalham conteúdo nas mídias sociais?
Eu acredito que os resultados nas mídias sociais vão muito além de venda e compra. Existe um fortalecimento e uma construção de identidade digital em torno da marca quando se faz uma campanha em mídia social, e sinceramente isso para mim é MUITO mais importante do que qualquer aumento de venda. É eternizar uma marca no tão cobiçado mundo online.
5. Na prática, o que você tem visto de melhor e de pior nesse universo?
Vejo que estamos cada dia mais livres para criar e inventar, a liberdade criativa é essencial para o creator (como já diz o próprio nome haha). E o pior que vejo é a prostituição de posts e na venda deles. O ato de permuta tem ido longe demais e muitas vezes desequilibra o mercado, prejudicando toda a cadeia.
6. Em ações de influência que realizou, você inicia com um objetivo e análises claras?
Sim. Sempre temos que entender o início, meio e fim. Enxergar a partida, possíveis efeitos e onde queremos chegar. Não tem como começar uma campanha sem cativar esses pontos.
7. Quando falam sobre seus resultados, o que é levado em conta pela marca/empresa?
Hoje (graças à Deus) existem várias formas de resultados. Números são essenciais, mas não é o principal mais. A interação e recepção do consumidor com a campanha tem muito mais peso nesses resultados.
8. Existe “felizes para sempre” para criadores e marcas, e vice-versa?
Existe! Hoje tenho uma empresa de publicidade digital e trabalho com grandes marcas há quase 5 anos. Muitas delas como Coca-Cola, McDonald’s, Disney; têm um relacionamento de longo prazo comigo. Somos uma família feliz quase hahahaha
HUGO OLIVEIRA | C6 BANK – MEDIA MANAGER
1. Como você vê o trabalho entre marcas/creators atualmente?
Por máximo que seja indispensável, ainda há um atrito muito grande entre o que as marcas querem e o que os creators oferecem. Como é um novo mercado em constante evolução, não existe ainda como existe na “fórmula mágica da mídia” steps para definir rapidamente os objetivos e talvez por máximo que estejamos maduros no entendimento do porque os creators existem buscamos um algo a mais que talvez não possa ser entregue. Pelo outro lado, os Creators em sua maior parte por muitas vezes não estão dispostos a entender o que as marcas precisam deles, não em questões de KPIs que entendemos facilmente, mas em questões de marca. Muitas marcas procuram além de sucesso em alcance e divulgação, segurança, fit, proteção. Não sabemos até que ponto tratar com um creator pode se tornar um problema posterior.
2. O que acha que evoluiu nesse relacionamento?
Hoje falamos a mesma língua e estamos mais próximos. Há pouco tempo atrás, tínhamos um enxame de empresários e agências de influenciadores entrando em contato todos os dias com todas as marcas como acontece com tudo que é novidade no mercado. Quando aparece algo novo, em muito pouco tempo temos especialistas nos casos e é uma onda que demora um pouco até que o sistema entenda o funcionamento, aprenda e se regenere colocando por água abaixo projetos menos estruturados. As abordagens de hoje são mais estudadas e geralmente já vem com foco no tipo de comunicação que você precisa com algumas ideias boas e este é um primeiro grande passo para uma parceria de sucesso.
3. As pessoas são realmente impactadas pelo marketing de influência na sua visão?
Sim, completamente. E posso dizer isso por experiência própria com minhas redes sociais, não como marca. Quando você se propõe a falar muito sobre um assunto e o domina de certo modo, vira referência. E qualquer opinião que tu expressa certamente será levada em consideração pelos usuários. Muitos tiram dúvidas, perguntam opiniões e pedem até dicas de como fazer/comprar/agir melhor. E o mais legal de tudo isso é que o poder da influência foi descentralizado, hoje está ao alcance de qualquer um. Num tempo não muito distante, toda a influência estava nas mãos de artistas e custavam cifras estratosféricas, hoje este poder ainda está lá, mas cada vez mais pessoas comuns como eu ou você podem se tornar influenciadores, e ajudar as pessoas com opiniões de “gente como a gente”, eu acredito muito que as pessoas até tendem a acreditar na acessibilidade de uma marca/produto quando são divulgadas por pessoas “comuns.”
4. Quais os resultados que esperam quando trabalham conteúdo nas mídias sociais?
Eu espero sempre mexer algum ponteiro. Diferente da maior parte do mercado que volta suas ações para 100% alcance ou 100% conversão, eu espero que o marketing de influência de alguma forma faça o que seu nome sugere, influencie. Este resultado pode vir através de um número de pessoas maior falando ou interagindo com a sua marca, pode vir através de um buzz momentâneo de assuntos relacionados ao seu produto, podem ser acessos ao site, conversões e etc. Mas nunca somente um e nunca todos. Talvez ainda tenhamos um longo caminho de análises para entender o real poder do marketing de influência, mas que eles existem, existem.
5. Na prática, o que você tem visto de melhor e de pior nesse universo?
Acredito que a experiência que os profissionais da área estão adquirindo seja o que de melhor temos, quanto mais rodamos campanhas, mais entendemos, mais replanejamos e menos erramos. São os primeiros passos para algo extremamente grandioso no futuro. O pior é que infelizmente ainda existam tantas fraudes, robots e outros problemas recorrentes como todos os formatos de mídia online. É muito complicado assumir custos “com medo” de que possa ser algo maléfico já no curto prazo.
6. Em ações de influência que realizou, você inicia com um objetivo e análises claras?
Objetivo, sempre. Análises nem sempre. Quando você realmente analisa a fundo uma ação, com certeza vai encontrar algo no caminho da sua análise principal que fará com que você descubra novos números, possibilidades e até mesmo erros cometidos. Este é o grande barato de ações digitais.
7. Quando falam sobre seus resultados, o que é levado em conta pela marca/empresa?
Tudo depende. No meu ponto de vista, primeiro de tudo se os objetivos foram alcançados e a que custo (não financeiro). Depois quais os reflexos secundários da ação, sempre digo que os reflexos secundários são tão ou mais importantes que os primários, neles temos os learnings principais para tomadas de decisão posteriores, sendo eles positivos ou negativos.
8. Existe “felizes para sempre” para criadores e marcas, e vice-versa?
Não acredito em felizes para sempre em nenhum ramo da mídia. TV, Rádio, OOH, Digital, Influência. Existem momentos, nós que somos apaixonados pelo que fazemos, sempre romantizamos tudo e temos a tendência de acreditar que sempre seremos felizes, mas isso não é possível nem em casamentos, famílias, amigos e etc. Que são coisas quase eternas. Seria impossível imaginar em um ambiente onde os principais combustíveis são interesse e dinheiro que possa haver esta definição. Momentos felizes, sempre. Felicidade eterna, jamais.