Como as redes sociais estão ajudando na promoção do conceito de “representatividade”?

Fred Furtado garante que o cenário mudou e “minorias”estão em alta na comunicação digital

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos dos brasileiros e aumentou o consumo das redes sociais e plataformas de streaming.

A cada dia que passa as redes sociais assumem um papel central no desenvolvimento das sociedades. É na Internet que muitas discussões sociais estão ocorrendo. Através de um palco virtual, que alcança milhões de pessoas, marcas, entidades e grupos de indivíduos abordam temas que antes ficavam restritos ao convívio familiar ou à uma ação política ou social concreta.

Recentemente, vários assuntos como feminismo, questões indígenas, direitos LGBTQIA+, racismo, conceito familiar, preconceito, religião, visões políticas e até mesmo a quebra de paradigmas sociais estão ganhando projeção nas principais plataformas de comunicação digital. É dessa forma que a representatividade e a diversidade conquistam espaço no nosso quotidiano. Especialistas garantem que todo esse movimento acontece como forma de defesa e empoderamento de classes e de grupos que não se veem representados no espaço público, sobretudo nos meios de comunicação tradicionais.

“O conceito de representatividade está ganhando um espaço cada vez maior na Internet. Durante muito tempo, as pessoas não se viam representadas nos meios de comunicação tradicionais. E as redes sociais trouxeram a possibilidade de que exista conteúdo voltado para esse público que chamamos de minorias, mas que, na verdade, hoje são maiorias no nosso país”, confirma Fred Furtado, CEO da Tubelab, empresa brasileira dedicada ao marketing de influência.

Este profissional, que analisa o conteúdo que circula nas redes sociais, sublinha que o conceito de representatividade veio também corrigir uma lacuna que existia na forma de comunicar das empresas.

“As marcas perceberam a importância da representatividade e estão investindo nessa forma de comunicação e de posicionamento, não só nas redes sociais. As pessoas não aceitam mais consumir conteúdo que não é feito para elas.

Essa é a essência da representatividade. E as empresas começam a trabalhar esse nicho de mercado para atrair a atenção do público, mas também como forma de mostrarem os seus valores, a sua cultura, o seu real propósito e motivo de existir. Sobretudo nas redes sociais, as empresas têm essa oportunidade”, explica Fred Frutado, que realça ainda que, no campo da publicidade, “trabalhar com menos estereótipos e apostar na diversidade é já uma tendência, mas é preciso também que essas marcas não sofram discriminação em virtude dos seus posicionamentos”.

“Essa mudança chega com muita força no ambiente digital promovendo uma comunicação mais direta e plural. E as marcas acabam se beneficiando também das discussões que acontecem após campanhas polêmicas ou que tocam numa espécie de ferida social. Hoje, as marcas têm mais coragem para tocarem em assuntos que antes não se viam nos meios de comunicação. Esse é um avanço importante e que valoriza a diversidade. Cada tema merece o seu espaço, o seu destaque. E as redes sociais facilitam e impulsionam essas ideias. Passou da hora de revermos muitos dos nossos conceitos”, defendeu Fred Frutado.

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